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O futuro da agricultura é a nuvem?

 

Boa parte do trabalho dos agricultores e de outros profissionais envolvidos com o setor agrícola consistia em reconhecer que quem manda na produção é a natureza. As estações do ano determinavam os tipos de plantações, assim como os padrões climáticos, os índices de chuva, entre outras variáveis.

Mas a tecnologia tem mudado esse cenário. Seria muita ousadia imaginar que o homem assumiu o controle sobre a natureza, mas hoje existem ferramentas, como o cloud computing no agronegócio, que permitem aos profissionais agrícolas assumirem uma posição muito mais ativa na agricultura.

O que é cloud computing?

Em termos gerais, cloud computing, também chamado de computação em nuvem, consiste na forma mais moderna de disponibilizar diversos serviços por meio da internet, como armazenamento de dados e configuração de servidores. Na prática, isso significa que é possível salvar arquivos em um banco de dados remoto e acessá-los sob demanda em qualquer lugar e por meio de qualquer dispositivo autorizado.

E o cloud computing é um segmento da tecnologia em ascensão. De acordo com um levantamento realizado pela Markets and Markets, uma consultoria especializada em análises de mercado, a computação em nuvem movimentou US$ 371,4 bilhões durante o ano de 2020. O setor deve crescer, em média, 17,5% ao ano até 2025, quando alcançará a marca de US$ 832,1 bilhões.

Mas o que há de tão revolucionário na nuvem?

Ao habilitar a possibilidade de armazenamento de uma grande quantidade de informações na nuvem, o cloud computing também permite a integração entre esses arquivos.

No dia a dia da agricultura, isso significa, por exemplo, que é possível cruzar dados obtidos por imagens de satélite e pelas estações meteorológicas com ferramentas como sensores instalados na área plantada, permitindo uma compreensão muito mais ampla do ambiente de produção agrícola.

Na prática, segundo especialistas no tema, a indústria do agronegócio está utilizando mais dados do que nunca. Outras tecnologias, como a Inteligência Artificial, são o futuro do segmento, mas para que isso se concretize são necessárias uma grande disponibilidade de armazenamento, velocidade e capacidade de processamento que só o cloud computing é capaz de ofertar.

A computação em nuvem permite a coleta e a análise de dados de forma muito mais rápida e, portanto, mais útil, para os agricultores. É esse dinamismo que dá aos produtores a oportunidade de tomar decisões mais conscientes dentro de uma estação de cultivo e corrigir eventuais problemas antes que eles comprometam toda a plantação.

Quais são as aplicações do cloud computing no agronegócio?

Há inúmeros exemplos de como o cloud computing no agronegócio tem aumentado a efetividade. A empresa John Deere, uma das maiores no mundo no segmento de máquinas agrícolas, desenvolveu um software baseado na nuvem para rastrear e monitorar o desempenho de seus veículos com o objetivo de solucionar problemas de forma mais rápida e aprimorada.

Nos Estados Unidos, existem plataformas em que os agricultores participantes podem comparar seus respectivos rendimentos e, assim, ter uma visão mais ampla dos preços praticados no mercado para sementes e insumos, por exemplo. Sem o cloud computing, um sistema abrangente como esse seria inviável.

Ferramentas como Google Maps podem ser integradas com sistemas próprios nas fazendas para permitir a visualização de cada ponto da área plantada. Dessa forma, os agricultores podem visualizar o campo com um olhar mais analítico que permite saber, entre outros aspectos, quais são as áreas exatas que precisam de mais fertilizantes ou irrigação mais concentrada.

De uma forma geral, a principal vantagem do cloud computing no agronegócio é o embasamento para uma tomada de decisões mais consciente. Nas produções menores e menos industrializadas é comum ver agricultores com muitos anos de experiência nas plantações confiando bastante na própria intuição para decidir o que fazer com sua lavoura.

Em termos de produção global, entretanto, considerando principalmente as ameaças trazidas pelas mudanças climáticas e a necessidade de produzir mais e melhor com menos espaço e menos recursos, a agricultura precisa ser uma atividade baseada em ciência, não em achismos.

Isso não significa, claro, que a expertise dos profissionais que trabalham com o campo desde muito antes do surgimento dessas tecnologias seja dispensável. Pelo contrário: os dois universos precisam se integrar para o futuro da agricultura.

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