Portal Daten – Migrações para nuvem
A capacidade de inovar, usando plataformas de nuvem, é um poderoso motivador para a adoção dessa iniciativa. Porém, devido ao aumento dos gastos no segmento, impulsionado pela pandemia – que ocasionou um crescimento acelerado da computação em nuvem – a utilização dessa estratégia se tornou um desafio financeiro para as organizações.
A migração para a nuvem pode se tornar perigosa e cara, quando alguns pontos não são avaliados como aplicações e operações incompatíveis, falta de planejamento na transição, entre outras questões essenciais envolvidas nesse processo.
A ausência desses fatores muitas vezes faz com que os planos de migração sejam paralisados e os aplicativos sejam repatriados para instalações locais. O que pode resultar em altos custos, além de levar à fragmentação da organização e da infraestrutura de TI. Gerando mais ineficiência operacional.
Parece desafiador? Sim, entretanto estas dores de cabeça podem ser evitadas, desde que as práticas de engenharia promovam eficiência na entrega das aplicações e na conquista do desempenho necessário.
ESTRATÉGIAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA NUVEM
Com o objetivo de facilitar a implementação da nuvem de forma mais segura para as empresas, o conceito “5 Rs” – que remete às palavras rehost, refactor, rearchitect, rebuild e replace – é muito utilizado no mercado para esse processo. Os cinco pilares desse conceito visam fornecer uma espécie de “guia” para a concretização da migração para a nuvem.
Outro passo importante para o sucesso dessa estratégia é definir o escopo da migração, começando com auditorias de inventário de aplicativos, para determinar quais não devem ser migrados para a nuvem. As empresas podem optar por clonar a infraestrutura local para a nuvem e implantar aplicativos. Embora isso possa parecer um caminho fácil para migrar aplicativos para a nuvem, esse é o método menos popular, porque os aplicativos re-hospedados podem não conseguir aproveitar muitos dos benefícios da nuvem, além de não dimensionar adequadamente a infraestrutura e a escalabilidade.
OBJETIVOS DA MIGRAÇÃO
O primeiro passo é a empresa estabelecer os propósitos que deseja alcançar com o plano de migração. Por isso, listamos alguns dos princípios de engenharia.
Custo – o controle de custos é uma das principais finalidades da migração. A nuvem promete reduzir drasticamente o custo total do produto ou serviço de tecnologia de uma empresa. Como resultado, o foco dentro da empresa mudou de despesas de capital para despesas operacionais, e otimização adequada. Esses diálogos geralmente começam no início da jornada.
Agilidade – A agilidade na nuvem advém principalmente da perspectiva de provisionamento. Ao contrário da infraestrutura local, é muito mais conveniente provisionar a infraestrutura necessária e os recursos da plataforma na nuvem, embora exista um custo para esse serviço.
Inovação – A combinação de tecnologias digitais emergentes em plataformas de nuvem e práticas ágeis promete inovação mais rápida. As tecnologias oferecidas pela maioria dos fornecedores de nuvem são os blocos de construção dos subsistemas da Internet das Coisas (IoT), aplicativos de ciência de dados, pipelines de big data e serviços de Inteligência Artificial (AI) e Machine Learning (ML).
Desempenho – Os fornecedores de nuvem geralmente recomendam o escalonamento automático como uma solução para problemas de desempenho entre plataformas.
Construir e manter a confiança em tais iniciativas é a chave para o sucesso, pois ela é alcançada quando é demonstrado que a nuvem fornece um caminho economicamente sustentável para a automação de negócios, desde o início do projeto. Para isso, tanto o negócio, quanto a tecnologia precisam buscar flexibilidade e eficiência, o que exige a transformação dos processos de negócios, das operações e da própria tecnologia ao migrar para a nuvem.
