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Migração de Sistemas: O que é e como funciona?

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O que é migração de TI?

A migração em TI, pode ser definida como o processo de transferência de software ou de dados, de um sistema para outro. Um projeto de migração de TI, é capaz de abranger mais de uma forma de movimentação. Podendo incluir em um único projeto a migração de dados, de aplicações, de sistema operacional e de nuvem.

Os projetos de migração de TI normalmente, abarcam diversos requisitos e partes móveis, que são bastante específicas e oriundas das particularidades e necessidade de cada empresa.

Os projetos de migração de TI mais comuns são:

  • Melhorias ou atualizações de sistema operacional, ou de uma aplicação;
  • Transferência de dados de uma categoria de banco de dados para outro;
  • Substituição de um sistema de armazenamento de dados por outro;
  • Movimentação de uma infraestrutura on-premise para uma infraestrutura em nuvem;
  • Substituição de aplicações monolíticas por serviços conteinerizados.

O que é migração de sistemas?

A migração de sistemas é entendida como o processo de transferência ou deslocamento, de informações que estão em uma base, denominada “base de origem” para um novo ambiente. E por sua vez é chamado de “base de destino”.

Para realizar a migração dos dados de forma correta, é fundamental conhecer o sistema atual e tudo que ele disponibiliza. Incluindo suas funções indispensáveis e principalmente, os motivos e limitações que levaram a empresa a buscar pela migração desse sistema.

Além disso, realizar uma análise prévia, sobre como os dados estão organizados na base atual e quais são os objetivos e melhorias que se esperam com essa migração, são questões importantes de serem levantadas. Para que os próximos passos da transferência, possam acontecer de forma assertiva e para que a escolha do novo sistema atenda às necessidades da empresa.

A migração de sistema é um processo que exige muita atenção e cuidado por parte dos profissionais, pois, normalmente envolvem muitas pessoas, sendo fundamental que todos estejam alinhados com o processo e com os seus objetivos.

Quando e por que realizar a migração de sistema?

Os sistemas são desenvolvidos com o objetivo de otimizar tarefas e apresentar resultados mais significativos, para uma ampla variedade de atividades. Os motivos que levam a um processo de migração podem ser diversos e o momento para realizar essa migração, deve ser muito bem avaliado. É indispensável, que a empresa tenha clareza em relação à motivação do processo e qual seria o momento mais adequado para realizá-lo. Pois, se trata de um processo bastante trabalhoso e que exige uma equipe de TI atualizada e com os conhecimentos técnicos consolidados. Abaixo, iremos listar os principais motivos que levam as empresas a realizar a migração de sistema:

  • Necessidade de implementação de novas tecnologias;
  • Identificação de tecnologias já existentes que necessitam de atualização;
  • Sistema atual com capacidade inferior à necessidade da empresa;
  • Estratégias de fortalecimento do poder competitivo da empresa;
  • Necessidade de atender às transformações digitais do mercado;
  • Quando ocorre a fusão de empresas e os sistemas precisam ser integrados;
  • Quando a empresa ou negócio passa por uma reestruturação;
  • Diante de sistemas obsoletos que já não atendem as necessidades da empresa;
  • Quando as necessidades operacionais da empresa já não são supridas pelo atual sistema.

Quando algum dos itens acima for identificado, é um sinal importante de que a migração de sistema deve ser considerada pela equipe de TI e pela empresa como um todo. Pois, são características que se não forem observadas e alteradas tendem a gerar um grande desgaste para os profissionais que utilizam o sistema e prejuízos financeiros significativos para a empresa.

É possível realizar a migração de sistemas sem perder o histórico de dados?

Essa é uma pergunta frequente entre os gestores e líderes de empresas e uma preocupação importante das equipes de TI. A resposta para essa pergunta é: Sim! É possível realizar a migração de sistema sem perder o histórico de dados, mas, se trata de um processo bastante complexo, que exige muita atenção e cautela, e precisa ser realizado da forma mais adequada e segura possível.

Para que o processo de migração seja capaz de garantir que os dados já existentes sejam preservados, é necessário que a equipe responsável pela transferência das informações, elabore um planejamento detalhado das ações a serem realizadas, e atuem com base nos resultados do mapeamento dos riscos do projeto, garantindo assim, que nenhuma informação se perca e que a metodologia adotada esteja de acordo com os objetivos estabelecidos.

Além disso, é fundamental que os profissionais envolvidos no projeto de migração sejam capacitados e tenham experiência na área. Essas características podem até parecer genéricas, mas são aspectos decisivos para que o processo seja assertivo e seguro.

O que é o plano de migração de sistemas e, porque ele é importante para o meu projeto?

O plano de migração de sistemas é o conjunto de documentos que descreve o planejamento do processo de migração e de como e quais informações serão transferidas para a nova base. Cada etapa desse processo deve estar devidamente detalhada no plano, de modo que permita que as variáveis sejam analisadas e definidas com propriedade e segurança.

Abaixo iremos listar os principais elementos que devem constar em um plano de migração de sistema:

  • Objetivos;
  • Cronograma exequível;
  • Avaliação de valores e custos;
  • Relação dos principais riscos da operação;
  • Definição do método a ser utilizado;
  • Listagem dos recursos necessários para a execução do projeto;
  • Requisitos técnicos dos profissionais envolvidos e das ferramentas que serão utilizadas;
  • Definição das regras de negócio;
  • Especificação dos resultados esperados ao final do processo de migração.

A elaboração e organização do plano de migração de sistema permite que o projeto esteja suficientemente estruturado e com condições de reduzir a incidência de erros, de riscos e de gastos desnecessários. Empresas que optam por realizar a migração de sistemas sem planejamento, tendem a encontrar muitas dificuldades durante todo o processo e podem gerar danos graves ao projeto, como a perda do histórico de dados do sistema de origem.

Principais desafios da migração de sistemas

Os desafios presentes nos processos de migração de sistemas estão diretamente ligados as características e particularidades de cada projeto. Porém, existem dois elementos que são bastante comuns nesses processos e são considerados como empecilhos que desafiam os profissionais responsáveis pela migração, são eles: o tratamento adequado dos dados e a resistência das equipes diante das mudanças realizadas pela empresa.

O tratamento dos dados para a adaptação à nova base de dados é uma etapa complexa e se não realizada corretamente pode gerar falhas na correspondência das informações de uma base para outra, comprometendo os resultados do projeto e gerando mais custos para a empresa. Uma forma de reduzir os riscos de correspondência e de minimizar os problemas que envolvem os formatos dos dados que serão migrados, é através da realização de testes.

Já a resistência da equipe aos processos de mudança,é algo relativamente normal nos projetos de tecnologia, pois tendem a causar impactos na rotina de execução de tarefas e modificar a forma como as ações realizadas. Para superar esse desafio, é altamente recomendável que os principais usuários do sistema sejam consultados e dentro do possível, participem da construção do projeto de migração, pois, é capaz de estimular a colaboração entre os profissionais e equipes e facilitar a implementação de novos recursos.

Migração de sistemas para nuvem

A migração de sistemas para a nuvem significa realizar a alteração de sistemas de data centers tradicionais on-premise para ambientes de nuvem, ou também, a migração de um ambiente de nuvem para outro. A migração para nuvem é uma forte tendência no mercado de tecnologia, pois se apresenta como solução eficaz para o armazenamento, processamento, gerenciamento e análise dos dados.

Uma forma de realizar a migração de sistemas em nuvem é através, da contratação de uma empresa, que já possua todos os servidores e processadores necessários para um projeto de migração. Essa opção tem atraído diversas empresas. Isso acontece devido à possibilidade de economia com equipamentos, e a praticidade de acesso dos dados.

Outra possibilidade de migração em nuvem, envolve a criação de uma nuvem híbrida, onde as aplicações e dados podem escalar em diversas infraestruturas e incorpora algum nível de portabilidade, combinação e gerenciamento de cargas de informações entre dois ou mais ambientes, podendo agregar também, uma nuvem pública. Entre os principais atrativos dessa modalidade está a facilidade de escalabilidade e a redução dos gastos com o projeto.

Já os provedores de nuvem pública oferecem uma gama de recursos virtuais e dispõe de uma infraestrutura munida por uma interface de autosserviço. E se apresenta como uma alternativa simples e prática, pois, permite que as cargas de trabalho sejam escalonadas de forma horizontal.

De maneira geral, as nuvens públicas compõem uma mistura heterogênea de ambientes, proporcionando mais segurança e melhor desempenho. Além, de redução de custos e maior disponibilidade de acesso a infraestruturas, serviços e aplicações.

Principais elementos no processo de migração

Abaixo, iremos listar os 3 principais elementos de um processo migração de nuvem exitoso. São eles:

1. Mapeamento do caminho, onde é realizada análise da atual infraestrutura e aplicações;

2. Execução experimental através de um piloto, onde o novo ambiente é testado, com o objetivo de assegurar que o mesmo é capaz de cumprir com os requisitos;

3. E por fim, a realização da migração efetiva, onde as cargas de trabalho existentes são transferidas para o novo ambiente.

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