Os dispositivos Amazon Echo trazem funções úteis para o dia a dia. Além de fornecer entretenimento com skills, piadas e outros truques divertidos por meio da assistente virtual Alexa. Porém, existem muitos aspectos sobre esses produtos que várias pessoas não conhecem.
Os recursos mais utilizados
A experiência oferecida pelas caixas de som inteligentes da Amazon é incrementada com o uso de skills, os comandos especiais que você pode ativar por meio do aplicativo Amazon Alexa. E então aproveitar todo o potencial dos dispositivos Amazon Echo. As skills mais úteis para cada usuário podem depender do estilo de vida e das principais tarefas do dia a dia de cada um, mas algumas podem se destacar em vários casos diferentes.
Vários grandes portais do Brasil trazem skills para divulgação de notícias em voz. Também com a possibilidade de atrelar as informações ao despertador do Echo, sem a necessidade de acionamento por comando de voz todos os dias. Os dispositivos da linha também costumam ser muito utilizados para controlar produtos de casa inteligente, como lâmpadas, tomadas e outros.
Um dos usos mais comuns dos produtos Echo é a checagem da previsão do tempo, que funciona de forma nativa (sem necessariamente precisar de uma skill própria).
As skills mais curiosas
É bem possível que as skills citadas já sejam conhecidas por grande parte dos usuários de dispositivos Echo. Porém, algumas outras se destacam não necessariamente pela utilidade para o público geral, mas pelo seu caráter curioso.
É o caso da skill My Fish Feeder. Que pode responder se os peixes do aquário já foram alimentados ou não. Porém, ela simplesmente lembra um estado de sim ou não. Ou seja, é necessário “relembrar” o dispositivo Echo a cada vez que os pets receberem o alimento.
Já a skill Roast Me serve para insultar o dono de um produto Echo. Com ela, a Alexa será capaz de soltar palavras feias por vários minutos ininterruptos, e continuar caso receba comandos como “Bring it on!” (algo como “pode mandar!”, em tradução livre).
Um dos atrativos mais buscados por curiosos envolve o uso de diferentes vozes para as respostas do dispositivo Echo. Por exemplo, é possível colocar a voz do Chewbacca para “conversar”, de acordo com determinados comandos. Os fãs de Star Wars deverão lembrar que o personagem não é exatamente um grande orador, e por isso a Alexa também pode fazer a “tradução” do que está sendo dito.
Outras skills têm como objetivo simples a reprodução rápida de sons divertidos, como é o caso do Sad Trombone, que toca o som característico do instrumento de sopro quando algum fato decepcionante ocorre. Já a skill Rimshot toca o famoso “ba-dum tss” típico do trocadilho ruim.
Por que Alexa?
De fábrica, os dispositivos Amazon Echo funcionam com o comando de ativação “Alexa”. O nome da assistente virtual não foi escolhido por acaso, pois a consoante X tem um som forte e distinto (no caso, o /cs/), que auxilia no reconhecimento de voz, mesmo que a palavra tenha sido dita a uma certa distância.
O nome também é uma referência à Biblioteca de Alexandria, que era localizada no Egito e foi um dos grandes centros de disseminação de conhecimento no mundo antigo. Apesar da nomenclatura cheia de utilidade e significado, também é possível configurar os dispositivos Echo para ativação por meio das palavras “Amazon”, ou até mesmo o próprio “Echo”.
Recursos de acessibilidade
Os dispositivos Amazon Echo Show podem ser configurados para disponibilizar opções de acessibilidade, basta encontrar a opção no menu de ajustes, arrastando a parte superior da tela, com o comando de voz “Alexa, vá para as configurações”, ou alguma variante semelhante.
Entre as opções disponíveis, estão a ativação de legendas para respostas da Alexa, ou em vídeos e trailers que suportam o recurso — também é possível ativar a transcrição de voz em texto para chamadas, notificações e mensagens da assistente virtual.
Para auxiliar na visualização de informações na tela, existe uma lupa virtual para ampliação das letras e outros elementos, além do ajuste para inversão de cor, correção de tons para os três tipos de daltonismo (protanomalia, deuteranomalia e tritanomalia) e descrição por áudio de elementos que aparecem no display.
Todas as cores dos indicadores LED
Quem tem um dispositivo Amazon Echo provavelmente interage bastante com os indicadores LED, que são equipados em praticamente todos os produtos da linha. No total são sete cores diferentes, que servem para apontar oito situações distintas.
O único tom que pode aparecer em dois momentos diferentes é o azul. Quando o dispositivo está em fases iniciais de configuração logo após ser ligado, diferentes tons de ciano poderão aparecer e piscar, indicando que o produto ainda não está pronto para uso. A mesma cor acende quando a palavra de ativação (ou seja, Alexa) é reconhecida, e um azul mais claro é apontado para a direção que os microfones captaram a voz.
Já a luz branca representa os níveis de volume para reprodução de conteúdos no Echo e Echo Dot — quanto mais a iluminação preencher o círculo ao redor do produto, maior é o volume.
Porém, outras cores podem ser um pouco menos presentes na rotina de uso de um dispositivo Echo. Quando o LED aparece em vermelho, significa que os microfones foram desativados manualmente, e caso a luz seja amarela, o dispositivo tem uma notificação não lida. A iluminação alaranjada significa que a conexão de internet foi interrompida (ou está sendo configurada), o verde representa ações relacionadas com ligações de voz ou vídeo entre produtos Echo, e o roxo indica que o modo Não Perturbe está ativado.
Alexa é poliglota
Além do português e inglês, os dispositivos Echo trazem suporte para uso em outros seis idiomas: francês, alemão, espanhol, italiano, japonês e hindi. Além disso, algumas línguas podem apresentar diferentes dialetos: a Alexa é capaz de falar o inglês australiano, canadense, indiano, britânico e americano; o francês do Canadá ou da França, ou ainda o espanhol da Espanha, México ou da comunidade latina dos Estados Unidos. Uma curiosidade é que a assistente não traz suporte para o português falado em Portugal, somente o brasileiro.
Para efeito de comparação, o Google Assistente tem compatibilidade para mais de 12 línguas e 13 dialetos, enquanto a Siri tem suporte para 21 idiomas e uma grande variedade de dialetos.
Alexa já salvou vidas
Atualmente, é comum que vários produtos ofereçam recursos de saúde, especialmente os relógios ou pulseiras inteligentes. Apesar de não serem vestíveis, os dispositivos da linha Amazon Echo já salvaram algumas vidas, de acordo com várias notícias divulgadas em portais internacionais.
Em 2019, um grupo de pesquisadores desenvolveu uma ferramenta capaz de fazer o monitoramento de sons da respiração por meio dos microfones embutidos de dispositivos Echo, em conjunto com um algoritmo próprio de inteligência artificial. Com isso, foi possível identificar padrões de irregularidade que caracterizam uma parada respiratória em 50% dos casos registrados nos Estados Unidos. Mesmo assim, a ferramenta nunca foi oficializada pela Amazon.
Dois anos antes, a Alexa foi capaz de salvar uma vida de forma não intencional. Nos Estados Unidos, uma briga de casal quase terminou em tragédia quando o namorado sacou uma arma. E fez ameaças com a frase “já chamou o xerife?”. A assistente virtual captou o comando, e interpretou como um pedido de ligação para as autoridades locais, que rapidamente chegaram para o atendimento.
Estatísticas mostram predominância dos dispositivos Echo
Quando se fala em caixa de som inteligente, é praticamente impossível não pensar nos produtos Echo. E os números confirmam que os produtos da Amazon dominam completamente o mercado. Mais de 70% dos usuários de smart speakers dos Estados Unidos já possuíram algum dos produtos da série em 2020. Totalizando mais de 40 milhões de pessoas no país — o que representa mais de 50% da fatia desse mercado no país. Ademais, cerca de 10,8% dos americanos que fizeram compras online no ano passado, adquiriram pelo menos um produto por meio da Alexa.
Além disso, mais de 100 mil itens de casa inteligente possuem compatibilidade para uso com a Alexa. E mais de 100 mil skills já foram criadas desde a invenção da assistente virtual. A companhia ainda espera vender mais de 130 milhões de dispositivos Echo no mundo inteiro até 2025.
Este artigo foi resumido de CanalTech
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