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Os princípios de DevOps: por onde começar?

DevOps é um termo muito usado nos dias de hoje. Ter uma prática de DevOps fundamentada é um desejo de várias corporações, mas poucos realmente compreendem o conceito por trás dessa palavra. O DevOps não se orienta apenas por ferramentas: é mais do que uma simples prática ou um conjunto de artefatos utilizados.  

DevOps é uma cultura e uma maneira de pensar. É uma combinação das ferramentas para montagem de pipelines, de uma filosofia e de uma prática estruturada para chegar a um delivery consistente e rápido. O grande objetivo de uma cultura DevOps é melhorar a produtividade e a confiança na entrega. Para que esse estágio seja realmente alcançado, precisamos seguir alguns princípios. Vamos entender como eles funcional a seguir.  

O que é DevOps? 

Como comentamos, DevOps não está relacionado apenas a ferramentas. Essa prática é cultural. Nesse sentido, se precisarmos definir DevOps, podemos partir do conceito de junção de times. Como a palavra já diz, a prática visa unir o time de desenvolvimento e o time de operações. DevOps é uma cultura criada para derrubar barreiras tradicionais que existiam entre a prática de desenvolvimento de sistemas e operações em tecnologia.  

Com uma cultura DevOps, os times devem trabalhar juntos para otimizar a produtividade e realizar entregas mais rápidas e mais confiáveis. Os times devem atuar para acelerar o processo de mudanças, atualizações e implantações. Ao mesmo tempo, devem otimizar a confiabilidade das operações.  

Nesse sentido, o conceito de DevOps tem uma visão muito orientada a pessoas. São pessoas, organizadas em times estruturados, que se aproximam para adquirir um ritmo mais rápido e para mudar as suas perspectivas sobre a entrega de projetos. Desenvolvedores precisam se aproximar do time de operações e dos usuários para melhor entendimento de necessidades, requisitos e planos de implementação. O time de operações se aproxima de desenvolvedores para auxiliar no processo de manutenção, implementação e sustentação.  

Mas, para entendermos melhor o DevOps a fundo, precisamos partir do começo: analisando os princípios que constroem essa cultura tão popular.  

Os princípios de uma cultura DevOps 

CI / CD   

CI / CD é o termo em inglês para Continuous Integration e Continuous Delivery, ou Integração Contínua e Entrega Contínua. Esse conceito é um dos mais conhecidos em relação a práticas de DevOps.  

Integração contínua é um conceito relacionado ao desenvolvimento de software. Esse tipo de processo começa com os desenvolvedores, que criam repositórios centralizados para execução de códigos por meio de um pipeline. Os testes de software são integrados por meio de um método rápido.  

Quando existem componentes de integração contínua no lançamento, os desenvolvedores conseguem executar testes automatizados regularmente com base em um armazenamento centralizado de códigos. Assim, qualquer erro na execução pode ser identificado e rapidamente reparado.  

Já o processo de entrega contínua é uma abordagem voltada a ciclos rápidos e otimizados de desenvolvimento e deployment. Esse conceito inclui os processos de integração contínua, mas não se limita a eles. A entrega contínua compreende, também, o provisionamento do ambiente e monitoramento das versões entregues.  

A entrega contínua compreende a construção de uma nova entrega e a implementação de uma forma acelerada, para que cada nova versão seja enviada ao ambiente. Por isso, o processo integral inclui um componente importante de automatização da infraestrutura.  

 

Automação  

A automação é um processo essencial para desenvolver uma cultura DevOps. Nesse contexto, automatizar é uma ação com vários enfoques. Automatizamos a configuração de um ambiente, a implementação e até o suporte à infraestrutura.  

A automação é a chave para desenvolver um bom pipeline, pois ela permite reparar uma série de erros da intervenção manual. Sabemos que ter pessoas atuando no processo é importante, mas executar uma entrega totalmente manual é uma prática muito arriscada. A intervenção humana atrasa o processo e faz com que a padronização seja difícil. 

Nesse sentido, automatizar gera vários benefícios. Além de reduzir a possibilidade de erros decorrentes da intervenção humana, o processo ainda acelera o tempo de entrega, cria processos auditáveis e torna a infraestrutura mais confiável. Afinal, é com a automação que construímos pipelines repetíveis e reconfiguráveis.  

 

Utilização de microsserviços   

Os microsserviços são muito conhecidos no processo de construção de uma abordagem baseada em DevOps. Mas o que é um microsserviço? 

O microsserviço pode ser entendido como uma abordagem de arquitetura do desenvolvimento. No conceito de microsserviço, em vez de construirmos uma aplicação “empacotada” (ou seja, todos os componentes são dependentes entre si e são montados em união), construímos uma aplicação com pequenos serviços independentes. Microsserviços são serviços menores, que funcionam de forma autônoma, e que se comunicam por meio de APIs bem definidas e documentadas. A ideia é que equipes diferentes sejam responsáveis pela manutenção e desenvolvimento de cada uma dessas “peças”.  

E por que o microsserviço é uma base importante para DevOps? Esses serviços independentes podem se reproduzir e evoluir de maneira acelerada. Eles são componentes desacoplados dos demais.  

Com componentes independentes, conseguimos construir ciclos mais curtos de entregas. Também fica mais fácil manter, operar e evoluir o sistema. Por fim, toda essa agilidade acelera a inovação: agora, podemos testar novas implementações e conceitos inovadores com mais rapidez. Os microsserviços nos trazem a liberdade tecnológica para evoluir sistemas. E isso tem tudo a ver com o conceito de DevOps!  

 

Colaboração entre equipes  

Já vimos que a integração entre sistemas é essencial para a cultura DevOps. Com as pessoas, isso não seria diferente!  

A colaboração entre equipes é um dos princípios mais importantes do DevOps. Afinal, as equipes de desenvolvimento e operações precisam estabelecer uma sólida relação para implementar com maior velocidade.  

Além disso, uma das grandes vantagens da abordagem baseada em DevOps é o desenvolvimento de “ownership”. A sua equipe tem toda a responsabilidade sobre a entrega, e pode atuar de maneira independente para acelerar o processo.  

Algo muito comum em uma cultura DevOps é ter times menores, totalmente voltados à colaboração, que controlam o processo de evolução de uma feature. A colaboração entre times organizados traz mais agilidade ao desenvolvimento, testes e implementação. Essa agilidade, por sua vez, aumenta o reconhecimento de uma organização frente ao mercado. Afinal, a inovação consegue seu lugar no processo.  

Afinal, por onde eu começo? 

É verdade que uma cultura DevOps não se limita aos princípios básicos. Existe um longo caminho entre o conceito e a estruturação da abordagem. Ferramentas baseadas em Cloud podem ajudar no processo, já que facilitam a construção de um pipeline de CI / CD.  

Com a ajuda de um ambiente em nuvem, podemos implementar repositórios de código consistentes e criar modelos de implementação de infraestrutura com segurança e flexibilidade. Esse componente, quando associado a uma boa metodologia e um componente cultural forte, pode tornar sua estratégia DevOps excelente!  

 

Por Clarissa Mattos

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