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Tecnologia no Setor Financeiro: Qual o impacto?

Nos últimos cinco anos observamos uma verdadeira avalanche de inovações no setor financeiro brasileiro, marcada pela adoção em massa de tecnologias disruptivas que resultaram em menores custos e imensas facilidades para o consumidor. Este processo evoluiu de tal forma, que é até provável a inclusão total da população brasileira no sistema financeiro, extinguindo-se assim a vergonhosa saga dos desbancarizados, aqueles cidadãos predestinados a fazer transações apenas em moeda papel para o resto das suas vidas, como se fosse uma fatalidade.

E mais uma vez, os grandes veículos de transformação foram as tecnologias digitais, e modernas regulamentações concebidas pelo Banco Central do Brasil que desconcentraram um dos mais densos sistemas financeiros do planeta. Em meados da década de 2000, cerca de 75% do volume financeiro transacionado no Brasil era concentrado em apenas cinco bancos, sendo dois deles estatais. Na mesma época, a Síria, já em guerra civil, contava com 31 bancos.

Para um cidadão que precisava arcar com as despesas de uma conta bancária tradicional, não podia ser mais humilhante e desesperador: um depósito identificado? R$8,50. Um simples cadastro? R$30,00. Uma ordem de pagamento? R$39,00. Um DOC? R$ 21,95. E assim, não era necessário fazer muitas contas para entender onde ia parar o pagamento de um assalariado com o mínimo: tarifas bancárias.

A adoção das plataformas de Open Banking, inteligência artificial e analítica de dados permitiu rapidamente a criação de novos modelos

de negócios para as áreas de pagamentos instantâneos, antecipação de recebíveis que asseguram o fluxo financeiro do pequeno comércio, empréstimos colegiados entre outras inúmeras aplicações, que rapidamente resultaram em startups concorrendo de igual para igual com bancos tradicionais. E assim vimos surgir gigantes digitais como Nubank, Inter, BITZ, NEXT, CC6, entre outros, que ganharam o mercado com enorme velocidade e custos baixíssimos.

Poucos notaram, todavia, a grande transformação silenciosa que se deu na infraestrutura computacional destes bancos. A adoção de

serviços em nuvem computacional, com a utilização em massa de microserviços baseados em APIs conferiu à estes empreendimentos uma elasticidade única para o crescimento, com custos de apenas uma pequena fração daqueles que ocorreriam ao se implantar um CPD tradicional.

E para fechar com pleno êxito este processo, a implantação do padrão 5G de telecomunicações que ocorre este ano, vem trazer uma enorme frente de novas aplicações financeiras para o seu celular, agora com plena funcionalidade graças ao ganho de banda computacional de mais de cem vezes com esta tecnologia. Isto significa que os serviços bancários móveis ficarão mais seguros, robustos e baratos. Ganha o consumidor brasileiro, que agora não precisa mais invejar o sistema bancário da Síria.

 

Por Luiz Fernando Maluf, 66, engenheiro e pós-graduado em economia, diretor do segmento de serviços financeiros da DataRain.

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