À medida que o mundo moderno produz cada vez mais dados, pesquisadores estão lutando para encontrar novas maneiras de armazenar tudo. Surpreendendo muitos, essa nova resposta pode estar no DNA, pois promete ser um meio de armazenamento extremamente compacto e estável, podendo nos permitir gravar dados digitais diretamente nos genomas das células vivas.
Os esforços para reaproveitar a tecnologia de memória integrada da natureza não são novos, mas na última década, a abordagem ganhou interesse renovado e viu alguns grandes progressos. Isso foi impulsionado por uma explosão de dados que não mostra sinais de desaceleração. Em 2025, estima-se que 463 exabytes serão criados a cada dia em todo o mundo.
Complicações
Armazenar todos esses dados pode rapidamente se tornar impraticável usando a tecnologia convencional de silício, mas o DNA pode conter a resposta. Para começar, sua densidade de informações é milhões de vezes melhor do que os discos rígidos convencionais, com um único grama de DNA capaz de armazenar até 215 milhões de gigabytes.
A principal complicação está em encontrar uma maneira de fazer a interface do mundo digital dos computadores e dados com o mundo bioquímico da genética. No momento, isso depende da síntese de DNA no laboratório e, embora os custos estejam caindo rapidamente, esse ainda é um negócio complicado e caro.
Uma vez sintetizadas, as sequências devem ser cuidadosamente armazenadas in vitro até que estejam prontas para serem acessadas novamente, ou podem ser unidas em células vivas usando a tecnologia de edição de genes CRISPR.
Este artigo foi traduzido de Singularity Hub
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