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O que é agricultura 4.0? Tire todas as suas dúvidas

 

O agronegócio tem um enorme desafio pela frente: aumentar a produção em ao menos 50% para conseguir alimentar mais bilhões de pessoas nos próximos 30 anos. E mais: precisa fazer isso ao mesmo tempo em que lida com as mudanças climáticas e com a demanda por sustentabilidade. Essa missão poderia parecer impossível se a produção agrícola já não tivesse aprendido o que é agricultura 4.0.

O termo deriva da expressão indústria 4.0 que, por sua vez, refere-se à digitalização dos processos de produção em qualquer setor. A agricultura 4.0, especificamente, é um conceito de gestão agrícola que aproveita as vantagens das novas tecnologias para aumentar a produtividade e a eficiência, ajudando os produtores do mundo todo a trabalharem de maneira mais inteligente, não mais difícil.

Ao olhar para os números desse segmento, é possível afirmar que a tática está dando certo. De acordo com um levantamento realizado pela consultoria especializada Markets and Markets, a agricultura inteligente movimentou US$ 13,8 bilhões em 2020 e deve crescer, em média, 9,8% ao ano até 2025, quando alcançará a marca de US$ 22 bilhões.

Segundo a empresa, esse rápido crescimento pode ser atribuído, entre outros aspectos, à pressão sobre o sistema de abastecimento de alimentos, ao uso crescente de tecnologias em fazendas e à adoção de recursos como a Internet das Coisas e a Inteligência Artificial.

Quais são as aplicações da agricultura 4.0?

Além de saber o que é agricultura 4.0, é preciso entender como ela se aplica no dia a dia da produção de alimentos. Um dos aspectos mais concretos nesse sentido diz respeito ao manejo do solo. De forma geral, um solo mal administrado não apenas pode arruinar uma safra como pode provocar danos à saúde do campo que levarão anos até serem restaurados.

Na agricultura 4.0, por meio de tecnologias baseadas em cloud computing e Inteligência Artificial, a instalação de sensores no solo para monitoramento de uma série de variáveis já é uma realidade. Esses equipamentos podem fazer, por exemplo, análises eletroquímicas, para avaliar os níveis de pH e de nutrientes do solo, e avaliações mecânicas, para medir o nível de compactação do solo.

E o produtor pode acompanhar tudo isso na tela de seu smartphone, em tempo real. Dessa forma, ele pode antecipar problemas, tomar decisões mais conscientes e, conhecendo as condições do solo com mais precisão, otimizar todos os níveis de produção.

O mesmo vale para o armazenamento após a colheita. Já existem no Brasil, inclusive, os chamados e-silos. Esse tipo de armazém fica conectado a equipamentos que, também em tempo real, monitoram o volume estocado, as condições de temperatura, os níveis de umidade, entre outros aspectos.

Sem esse recurso, um dos definidores sobre o que é agricultura 4.0, esse tipo de trabalho precisaria ser feito por funcionários da fazenda, que deveriam checar manualmente cada um desses dados de hora em hora, correndo o risco de prejudicar e até perder toda a produção.

A revolução da agricultura 4.0

A agricultura inteligente está no solo, mas também está no ar. É cada vez mais comum que as áreas plantadas sejam monitoradas por drones, controlados remotamente ou autônomos. Muito mais que um mero brinquedo de adultos, os drones são capazes de digitalizar informações sobre áreas enormes e criar imagens 3D a partir desses dados.

Na prática, esse mapeamento contribui para a detecção de problemas que, de outra forma, passariam despercebidos, como má irrigação do solo em algum ponto da área cultivada e até o surgimento de pragas que podem afetar a saúde da produção.

Mas além de identificar os problemas, a agricultura 4.0 também apresenta soluções. Existem robôs agrícolas que podem ser programados para executar tarefas difíceis e repetitivas como a remoção de ervas daninhas e até o plantio de sementes e colheita dos alimentos.

Em outros níveis, também há robôs capazes de escanear amostras da produção para analisar seu crescimento e, por meio de identificação de padrões, apresentar evidências para eventuais alterações necessárias nos processos de cultivo.

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