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6 Tendências para ampliar a competitividade na saúde

Por: Gabriela Coelho Brandão

Portal Medicina S/A

A pandemia do Covid-19 e a regulamentação da telemedicina aceleram um processo de transformação que já vinha acontecendo na área da saúde. E, neste contexto, a adoção de ferramentas e serviços digitais passou a ser fundamental para o futuro das instituições do setor. De acordo com dados do International Data Corporation, somente na América Latina, o investimento em tecnologias deve ultrapassar a marca de US$ 1,9 bilhão em 2022. Agora, mais do que nunca, instituições de diversos segmentos precisam se adaptar ao futuro digital. Com suporte a decisões clínicas, análise de dados criteriosa, interoperabilidade e ainda às informações baseadas em evidências e envolvimento eficaz do paciente.

Diante deste cenário, compreender as forças que afetam o desenvolvimento do setor é fundamental para tornar as tomadas de decisão mais eficazes nesta nova economia disruptiva. Para que as instituições possam enfrentar estes desafios e melhorar a efetividade e a satisfação do cliente na era digital pós-Covid. Neste contexto, listamos as seis principais tendências para o crescimento do setor no contexto digital pós-pandêmico.

Gerar informações a partir do Big Data na área da saúde

À medida que os sistemas de saúde se transformam em culturas baseadas em dados, com objetivo de melhorar o atendimento e reduzir custos, as instituições precisam desenvolver estratégias de gerenciamento de informações. Claramente definidas para otimizar a aquisição, agregação e a análise dos dados, a partir de análises preditivas.

Este tipo de análise tem o poder de impulsionar o cuidado baseado em valor por meio de medidas preventivas. Desta forma, a utilização do Big Data pode gerar informações antecipadas para prever os fatores de risco e planejar medidas de prevenção mais adequadas.

Apesar da Covid-19, a transformação disruptiva continua sendo regra na área da saúde

Embora a pandemia tenha alterado o ecossistema de saúde, ela também acelerou quatro grandes oportunidades de investimento no setor. Sendo: a ampliação dos locais alternativos de atendimento, a telemedicina, a modernização dos ensaios clínicos e a consolidação dos provedores de saúde, conforme aponta um estudo recente da Bain & Company.

Todas estas mudanças estão correlacionadas, de alguma forma, à adoção de tecnologias disruptivas para o setor. Seja para aprimorar as novas formas de atendimento ou para contribuir com análise de dados em estudos clínicos. A união de tecnologia e dados permite maior precisão nas tomadas de decisão. E, consequentemente, conclusões mais assertivas na gestão das instituições de saúde.

Expansão do papel dos farmacêuticos

As necessidades consequentes da Covid-19 estão ampliando o papel das farmácias – além da aquisição e distribuição de medicamentos – para testes no ponto de atendimento (POCT), imunizações e aconselhamento médico básico. Embora muitas outras empresas tenham fechado durante as aplicações de lockdown, as farmácias permaneceram abertas. E fornecendo respostas em tempo real para as perguntas dos pacientes sobre cuidados com a saúde ou sobre medicamentos: pessoalmente ou por telefone.

A ampliação do papel dos farmacêuticos durante a pandemia fornece uma prévia de como esses profissionais de saúde podem contribuir para o avanço da saúde pública. Seja para o atendimento de pacientes com condições médicas crônicas, que requerem medicamentos e ajustes ocasionais de dose, para informações sobre interações de medicamentos, para realizar a recomendação de tratamentos para sintomas moderados como dor de cabeça ou febre baixa, bem como avaliar sobre a necessidade de cuidados específicos.

A crescente importância da análise de dados na saúde

O crescimento da telemedicina demonstra que as ferramentas digitais se tornaram indispensáveis para determinados pacientes e bastante convenientes para os demais. Neste sentido, o sucesso das instituições de saúde depende do aprimoramento dos sistemas da análise de dados e do investimento na interoperabilidade do ecossistema. Com objetivo de oferecer suporte ao atendimento digital e impulsionar a atenção baseada em valores. Que ganhou espaço com a expansão dos meios virtuais de atendimento. Assim, soluções tecnológicas confiáveis ​​se tornarão indispensáveis para o desenvolvimento mais eficaz dos atendimentos, tratamentos. E até mesmo, a aderência do paciente com relação a estes tratamentos.

Os cuidados para evitar aumento dos eventos adversos

Com envelhecimento da população, o aumento constante de prescrições médicas e tratamentos cada vez mais complexos, as farmácias enfrentarão desafios crescentes para atender a essas demandas, com risco de eventos adversos evitáveis ​​e erros de medicação cada vez maiores.

Neste sentido, as ferramentas tecnológicas de suporte à decisão clínica e terapêutica são as principais aliadas dos profissionais do setor de saúde, sejam eles médicos ou farmacêuticos. Estas soluções são responsáveis por reduzir os erros de prescrições medicamentosas, aumentar a segurança do paciente e prover informações mais completas e atualizadas para toda equipe multidisciplinar do setor de saúde, desafogando, assim, as demandas do setor farmacêutico.

Estratégias de envolvimento do paciente para melhorar a adesão ao tratamento

Aumentar o envolvimento do paciente e ajudar a melhorar a adesão ao tratamento é crucial para o futuro da saúde e, também, para a viabilidade das empresas que fabricam, comercializam e dispensam medicamentos.

Desta forma, ferramentas digitais de envolvimento do paciente, como portais de informação, mensagens de texto e comunicações automatizadas em tempo real podem aumentar a adesão ao tratamento. Reduzindo, inclusive, a pressão sobre o sistema de saúde, uma vez que conduzir corretamente o tratamento indica diminuir a frequência de atendimento a pacientes já diagnosticados.

Portanto, a adoção de tecnologias inovadoras e mais atualizadas é um fator decisivo para as instituições de saúde neste momento. Uma vez que as soluções de suporte à decisão clínica não só fortalecem a base de informações dos profissionais de saúde, como garantem decisões assertivas e precisas no diagnóstico e tratamento dos pacientes. Desta forma, ao investir em tecnologia, monitoramento e análises preditivas, a instituição investe também em qualidade e oferece ao paciente um tratamento mais humanizado.

*Gabriela Coelho Brandão é Gerente de Relacionamento com Clientes da unidade de Efetividade Clínica da Wolters Kluwer, Health no Brasil.

O artigo completo  foi  publicado por Medicina SA

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