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A importância do IoT para o agronegócio

Qual a importância do IoT para o agronegócio? Para responder esta pergunta, gostaria primeiramente de estimular um pensamento anterior ao IoT – a importância dos dados a qualquer companhia, empresa ou organização nos dias de hoje.

“Os dados são o novo petróleo” – Você já ouviu esta frase? Já parou para pensar na importância que os dados têm para qualquer tipo de negócio e instituição nos dias de hoje?

A frase acima foi dita pelo matemático londrino, especialista em ciência de dados, Clive Humby, e têm movimentado diversas discussões e influenciado em tendências e novas tecnologias no cenário empresarial mundial.

Eu, particularmente, prefiro correlacionar os dados com diamantes brutos, mas este assunto fica para um próximo artigo – neste momento, quero discutir sobre os dados e a sua importância para toda e qualquer empresa, na verdade, para qualquer tomada de decisões.

Se entendemos que o acesso aos dados pode facilitar, otimizar e melhorar a tomada de decisões nas companhias, visando melhores resultados, mais economia e otimização das operações, sabemos da sua importância e daí vem a pergunta – como capturar tais dados? De onde eles vêm? Como posso ter acesso às informações vitais ao meu negócio?

Uma das maneiras de termos acesso aos dados e otimizar a sua utilização é por meio da Internet das Coisas (IoT – Internet of Things).

Internet das Coisas, ou IoT, é o conceito que descreve a rede de objetos/instrumentos/máquinas incorporados a sensores, softwares e outras tecnologias com o objetivo de conectar tais dispositivos e sistemas por meio da internet.

Com o IoT é possível conectar diversos dispositivos e sensores com o objetivo de monitorar as operações, otimizar processos, criar novas visões e orquestrar operações como um todo. Agora sim, temos mais informações para respondermos à pergunta do começo do nosso artigo.

Qual a importância do IoT para o agronegócio?

O Agronegócio é um dos setores da economia mais complexo e robusto de todos e em países como o Brasil, representa praticamente 1/3 do PIB nacional. Diversas etapas, diversos stakeholders, diversas operações e diversas variáveis constituem o dia a dia, melhor o segundo a segundo do agronegócio como um todo.

Pense por exemplo, nas operações de plantio de uma determinada cultura – a operação de plantio deve levar em considerações variáveis como: Condições do clima, condições do solo, disponibilidade de recursos (maquinário/mão-de-obra), variedade da semente a ser plantada, entre outras dezenas de variáveis. E não para por aí pois a operação em si, muitas das vezes, ocorre ao mesmo tempo que outras operações como – preparo de solo, tratos culturais, colheita, logística, manutenção da indústria…

Tendo apenas uma operação do agronegócio como exemplo – plantio – podemos dizer que o agronegócio é similar à uma orquestra – se um instrumento (operação) estiver fora do tempo ou desafinada, todo o resto é comprometido. E é aqui que os dados se tornam fortes aliados à tomada de decisão e à otimização de processos.

Não é à toa que vemos cada vez mais empresas de Monitoramento Agrícola, soluções de gestão de operações, soluções de monitoramento de clima, solo, Agricultura de Precisão, drones se envolvendo nas operações… Todas estas tecnologias dependem e se beneficiam do mesmo ativo – dados.

No agronegócio, o acesso aos dados está se tornando cada vez mais imprescindível e apoiará o agronegócio nos diversos desafios e novas tendências que impactarão diretamente o agro – a busca pela sustentabilidade, mudança nos hábitos alimentares, mudanças climáticas, aumento populacional, escassez de recursos, crises políticas, ESG…

Apenas para clarificar como o acesso aos dados no agronegócio pode endereçar assuntos e tendências importantes do futuro, vamos pensar em como os dados podem garantir, por exemplo, a sustentabilidade e a segurança alimentar no agronegócio? Se formos pensar por exemplo no arroz, no feijão ou no açúcar que utilizamos diariamente na nossa alimentação e de nossas famílias – como podemos saber, como consumidores, os insumos, os defensivos agrícolas usados no processo de produção destes produtos? Como podemos saber se o processo logístico deste produto seguiu as boas práticas? Como podemos saber, por exemplo, que os profissionais que participaram diretamente no plantio, nos tratos, na colheita, no transporte destes produtos estão corretamente empregados? Com dados.

As empresas e os profissionais ligados ao agronegócio precisam, cada vez mais, se preocuparem com a obtenção dos dados vitais ao seu negócio no campo, na logística, nas indústrias, no administrativo e principalmente, precisam saber e trabalharem com outras instituições na busca de “lapidar” o diamante bruto que os dados representam para qualquer companhia.

Apenas com tecnologia (dados), pessoas e processos o Agronegócio conseguirá os resultados e a eficiência que ele precisa para se manter como o setor que alimenta o mundo.

A Transformação Digital que o agronegócio está gerando leva para um cenário onde teremos cada vez mais empresas Data Driven, onde as decisões das companhias estarão cada vez mais embasadas em dados e informações provenientes das suas próprias operações – a tendência iniciada nas grandes empresas de tecnologia (Amazon, Facebook, Google…) chegou no agronegócio e às empresas que aproveitarem esta onda sairão na frente. Você está à frente?

 

 

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