A jornada para nuvem trará produtividade e segurança para a sua empresa. Aprenda a planejar esse processo
Quando o assunto é tecnologia e segurança da informação, a computação em nuvem é uma das principais tendências. Ela é utilizada para armazenamento e proteção de dados já em grande escala pelo mundo. Em um futuro não muito distante, vai se expandir ainda mais: quase 100% das empresas terão adotado esse modelo – e as que não se adaptarem correm o risco de se tornarem obsoletas. Mas como fazer essa jornada para nuvem? A que sua empresa precisa ficar ligada?
Também conhecida por seu nome em inglês, cloud computing, a computação em nuvem pode ser explicada, em termos gerais, como um modelo em que recursos de tecnologia são armazenados em provedores online. Ou seja: grandes quantidades de dados e serviços acessíveis por meio da internet, de maneira segura com funcionamento rápido.
A mudança é tão significativa quanto a que se deu em relação ao formato físico dos computadores: enquanto as primeiras máquinas ocupavam prédios inteiros, hoje, já existem nanocomputadores com capacidade de processamento infinitamente superior.
Jornada para a nuvem: veja como fazer a migração de infraestrutura
1 Planejamento e diagnóstico
A jornada para nuvem deve ser feita de maneira planejada – ela não acontece de um dia para o outro. Assim como em qualquer outro tipo de mudança, a fase de planejamento é indispensável.
Nessa etapa, a empresa precisa listar seus objetivos e antecipar os desafios que podem surgir durante a jornada para a nuvem.
Um dos principais benefícios da computação em nuvem é a redução de custos. Contudo, quando não se respeita o planejamento, crescem as chances de uma migração frustrada. Isso acontece porque a falta de uma estratégia bem delineada de jornada para a nuvem pode gerar investimentos desnecessários e diagnósticos equivocados.
Será preciso considerar quais tecnologias estão sendo utilizadas na empresa, qual é a quantidade memória RAM e de storage utilizadas atualmente. A empresa também deve listar o total de vCPU e a velocidade do link de conexão.
A partir daí, cria-se um plano para replicação do ambiente e proposição de melhorias, antes da implementação em si. Faz-se também um planejamento financeiro, já que após a migração, os serviços serão pagos conforme o consumo, podendo variar bastante de acordo com a sazonalidade e o segmento empresarial.
2 Migração
Após um diagnóstico bem definido, é hora de fazer a migração de plataforma. Migrar para a nuvem não é um simples ato de “copiar” um banco de dados de um servidor físico, por exemplo, e “colar” as informações em uma plataforma online. As metodologias e os conceitos aplicados por uma equipe de TI que trabalha da forma mais tradicional precisam passar por revisões durante a jornada para nuvem. Treinamentos e cursos são fundamentais.
A vantagem dessa atualização é que o gerenciamento de serviços de TI se torna mais eficiente e produtivo. Dessa forma, a segurança digital, por exemplo, que é fundamental para as atividades das empresas, ganha reforços.
Dentro de uma empresa, a jornada para nuvem mais bem-sucedida talvez seja aquela que é menos notada pelos colaboradores porque não gera transtornos, mudanças drásticas em procedimentos cotidianos ou perda de informações.
Para isso, entretanto, é necessário que haja diálogo e canais de comunicação abertos entre as equipes de TI e os outros departamentos da empresa. Apesar de trabalharem em ritmos diferentes, esses times precisam buscar uma coordenação de movimentos para que a jornada para a nuvem ocorra de maneira rápida e eficaz
3 Testes
A fase de testes e homologação também é fundamental. Posteriormente à migração, implementam-se as melhorias para otimizar os recursos em nuvem.
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